nas expectativas e/ou perspectivas

domingo, 5 de agosto de 2007

capazes [..-35];  ]35-..] somos o quê?

Estes dias passou uma reportagem na televisão sobre a dificuldade de arranjar emprego a partir dos 35 anos. Ao que parece esta dificuldade, torna-se em impossibilidade no caso da mulher.
Fiz uma pesquisa em alguns jornais e aqui na net, e confirmei este veredicto!

Parece ser mais uma fraude numa sociedade de igualdades, não de sexos mas de idades.

Colocaram na reportagem 2 mulheres, uma tinha sido mãe pelo primeira vez aos 40 anos, a outra com 36 não conseguia arranjar emprego...parece que os motivos da não-contratação por excesso de curriculum estão a ser substituídos pelo excesso de idade (aos 35 ?!?)...há coisas que dentro do inacreditável e da viabilidade, deixaram mesmo de o ser...

É possível ter filhos aos 40, desde que se tenha um emprego estável aos 35 anos...e que este emprego nos dê garantias de durabilidade...
( eu já fiz a minha anotação mental...antes dos 35 tenho que implantar uma bolinha de cristal...)
Já não temos que nos preocupar com as perspectivas de carreira ( palavra desconhecida em algumas empresas de qualquer das formas)...mas sim com as perspectivas da durabilidade de continuar a fazer (seja lá o que for)...uhm...é no mínimo claustrofóbico esta perspectiva.

Somos descartavéis aos 35 anos?
Ou será que recebemos um certificado de incapacidade intelectual?

Numa das minhas pesquisas encontrei o sapo da má lingua,e como se diz por lá, passamos mesmo da "geração rasca" para a geração cada vez mais "à rasca".

1 comentário:

piipiis disse...

Ainda este fim de semana estive a falar com uns amigos sobre esta preocupante temática actual!

Parece-me surreal, inconcebível até, que a mais valia da tua experiência de trabalho associada à energia que tens nesta idade seja totalmente menosprezada pelo mercado de trabalho!

E depois temos disso mesmo, toca a arranjar mas é algo 'seguro' (tradução: pagam-te certinho e vais fazendo o que vai caindo) e esperar que um dia seja mais 'emotivo' que o outro, nesta pasmaceira de semanas, meses, anos de mais do mesmo!

Será que ninguém se lembra de aproveitar esta nossa energia??? Sim, na realidade sinto-me muito mais segura devido à experiência adquirida do que quando saí da faculdade. E mais, sinto mais vontade de fazer, de dar a cara, de decidir, de interagir, para depois, à noite estar realmente cansada!

E se assim fosse, pq não existirem oredenados compatíveis para quem ainda 'acredita'?