Pois é, esta semana tivemos que atrasar os relógios... ganhamos uma hora de tempo...
Quanto a mim, não quis usufrui dessa hora nesse dia...reservei-a para um outro dia e como diria o Malato fui tão feliz com essa hora deste dia. :)
Desta hora (que afinal sobrava) nada a dizer; afinal não me pertencia por direito, pertencia-me pelo desejo...e refletindo agora pertence e sempre pertenceu à saudade...mantém-se ...reservo-me na espera da mudança de hora outra vez!
Não podia culpar-me, não podia julgar a quem pertencia essa hora senão a mim...estava lúcida no sentido de posse quanto aos minutos desse tempo...e não chega! não chega essa hora que alguem ditou que sobrou.
Mas amei intensamente esta hora, fiz o que desejei durante muito tempo...quase consegui fazer tudo o que me apetecia...e este quase foi mesmo um quase tudo.
Ficou aquela sensação;... a mesma sensação que tenho quando estou com imensa fome e quero sorver tudo (os segundos que decorrem do prato pronto em cima do balcão e o empregado o colocar à nossa frente chegam a ser agoniantes!)... as primeiras garfadas são de uma velocidade incrível e só depois na fase seguinte desfrutamos o que desejamos...
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