nas expectativas e/ou perspectivas

terça-feira, 29 de junho de 2010

Entre o amor, o ódio e a indiferença.... vamos tirando férias?

Tirando férias e "zombando" dos sentimentos ...

O meu ódio... um processo que culminou a semana passada e que finalmente percebi ...que sinto ódio e revolta, e que preciso de o sentir.
Sempre me neguei a estes sentimentos, e agora quero saboreá-los e aprender o que eles me fazem sentir... São as novidades (ou um despertar para a realidade), mas trazem-me sem dúvidas prazeres que desconhecia e sinto-me em degustação no descobrir. Maquiavel deve ter feito esta introspecção mais cedo que eu, mas não quero seguir-lhe as pisadas; quero apenas sentir e retirar o que de novo isso me faça aprender e reagir.
Aprendi que o ódio tem que fazer parte agora para equilibrar o bem estar e sinto que a bipolaridade é um estágio que me é fiel e esclarecedor.
Aceitar que os sentimentos bons e maus fazem parte e falta.
Até à pouco não pensava assim mas agora percebo que o meu equilibrio passa por aceitar as revoltas e os outros sentires, mesmo que os sentisse e me desculpasse nos acontecimentos que me trouxeram esta revolta.

Finalmente a análise é real...percebi que o que todos os dias me incomodava era senão só o ódio e a revolta que eu me negava admitir sentir (e vejo agora o sarcasmo que eu propria provoquei no meu amor).
Amar demais não existe, sentir demais não existe...eu nunca gostei mais ou menos, mesmo quando não posso sentir "amor" do "AMOR", sinto o "gostar muito" pelo "amor" que sinto por alguém...não gosto das coisas medianas...parece-me a mim medíocre essa coisa do mais ou menos!... preciso do "é" ou "não é"! e não do "be or not to be" pela incerteza do shakespeare, preciso do "é" ou do "não é" do realismo, mesmo que todas estas correntes tenham subjectividades.

Das pessoas, dos sentires da indiferença..não me posso pronunciar, não quero faze-lo para não sentir o além disso...quero não os sentir na indiferença, caso contrário seria uma indiferença forçada :)

Este post é sem dúvida a outra face do "de amor e de incoerências" (escrito há uns anos atrás), e provavelmente já nessa altura a revolta existia.
Sobre esse post e por ti que falei nele, tenho saudades, parece que é um sentimento que está em ferida..sempre presente e a ser lembrado, mas mantenho a memória de ti naquele sofá que me ainda não voltei a ver, queria poder dizer-to, queria poder abraçar-te como naquele último dia, mas tu poderes senti-lo! Por ti, haverá sempre amor e incoerências...obrigada por teres sido quem foste para mim! Vou amar-te sempre, e acho que vai demorar ainda muito habituar-me a que não sejas tu a abrir-me o portão de casa.
...como o teu coração foi bom! E lendo este post percebo a quantidade de lições que ainda me devias ter dado!
E continuo a sentir que a minha grande paixão é e será sempre a Vida! como é bom sentir aquele vento na cara, sentir aquele frio, que apesar de frio não incomoda...e ainda me conforta e faz sorrir.

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